|
Desde muito nova que senti o apelo da maternidade. Casei aos 22 anos e passados 3 anos de casada começámos a planear o primeiro filho. Comecei logo a preparar-me e a organizar a minha vida em função desse filho.
A verdade é que os anos foram decorrendo e eu não engravidava. Consultámos vários especialistas, aconselhados por amigos, que não davam continuidade ao nosso projecto de vida. O pressuposto era sempre o mesmo… “nada impede uma gravidez natural e a senhora ainda é nova”.
Andámos nisto anos a fio, até que a minha sogra me levou a um médico aqui da zona que nos encaminhou para a MAC. Aqui fomos um número durante 5 anos, após dois tratamentos falhados, resolvemos procurar ajuda no particular. Foi o melhor que fizemos… o Ricardo nasceu do amor dos pais e da competência daqueles que nos receberam nesta clínica.
Ao longo destes anos, não me tenho exposto publicamente, embora já tenha recebido inúmeros convites para testemunhar em programas de televisão, mas tenho ajudado com a minha experiência muitos casais que me procuram. Algo que faço com muito carinho e sem tabus. Até porque só os ignorantes julgam que são mais homens/mulheres se conceberem um filho pelo método dito natural! E acreditem que há muito ignorantes por aí!
Trago algumas pessoas no coração e no pensamento, mulheres que tal como eu desejam ser mães… conheço a dor da interrogação: “quando terei um filho a chamar-me MÃE?”
Uma dessas pessoas é uma colega da minha amiga Bela, a Cristina. Ela deseja ter um filho há, mais ou menos, 1 ano, tem feito o Dufine, mas ainda não obteve resultados positivos.
É para ela que, hoje, dirijo as minhas palavras: Cristina hás-de conseguir o teu filhote. Se acreditares muito, Ele ouvir-te-á. Não deixes correr o tempo, busca nele respostas e soluções. Se estas não estiverem neste tratamento, vai à luta!
Muitas mulheres engravidam com o protocolo que estás a usar, mas se isso não te acontecer, não desesperes, porque há sempre outras hipóteses... muitas hipóteses, acredita! Quando quiseres, estou sempre disponível para te ouvir e para te ajudar. Se for preciso, vou contigo ao universo burcar a tua estrelinha. :) Beijocas Gabriela Não há dinheiro que pague a palavra MÃE dita da boca de um filho.
Marcadores: infertilidade
Rabiscado por Gabriela as 3:43 PM
|
