O Dia da Mãe foi passado em família e vivido com alguma emoção, pois o fantasma da infertilidade assombrou demasiados anos da minha vida para que os quase 23 meses do meu tesouro possam fazer esquecê-lo de um momento para o outro. Até porque este contratempo mantém-se vivo, se tivermos em conta que gostaríamos de dar um(a) mano(a) ao Ricardo. Agora, já sem o sofrimento de outrora, longe do sofrimento de outros tempos, mas continua a vagar no nosso protegido espaço.
Em casa da minha mãe, uma das minhas irmãs lembrou-se que comemorávamos o Dia da Mãe e que se havia esquecido de comprar uma prenda para mim... eu já era mãe!
Foi aqui que o botão mudou de posição e o passado veio à memória. Só se desvaneceu quando olhei para o meu menino, uma visão que me trouxe para a doce realidade... agora, sou MÃE e este é o MEU FILHO!
Que interessa o resto? Nada, perante o sorriso do meu filho, o seu abraço, o seu beijo e o seu cheiro! Culpem-me de o mimar. Mimá-lo-ei sempre! Culpem-me de o amar mais que a mim própria, se por ele daria a minha vida!
A todas as mães, com filhos ou em busca deles, envio o meu carinho.
Beijos
Rabiscado por Gabriela as 4:33 PM
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