29 janeiro 2010
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Boa notícia!
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Hoje, acordei feliz, não porque me tenha acontecido algo de extraordinário, mas porque ontem à noite foi-me dada uma notícia que encheu o meu coração de felicidade. A irmã de uma vizinha minha, após anos e anos a lutar contra a infertilidade, após anos e anos de tratamentos, é finalmente mãe. A semana passada foi buscar a sua filhota a uma instituição. A menina é parecida com ela, tem 3 anos, é muito delicada e educada, é a filha que sempre desejou ter.
Sei que estão todos tão felizes que não conseguem conter as lágrimas. Eu calculo! Já passei por essa fase quando o meu filho nasceu!
Ainda não tive o prazer de conhecer a menina, mas já me foi prometida uma visita este fim-de-semana. Fico à espera, ansiosa!
Nesta história toda, a única parte que me entristece e revolta é saber que esta menina foi entregue nesta instituição com apenas 8 dias e que lá se manteve até fazer os 3 anos… porquê, pergunto eu? Para se cumprirem burocracias? Para dar-se tempo à família biológica para reconsiderar, para decidir se quer ou não aquele bem tão precioso, tipo “não sei se fico com esta camisa ou não”!? Seria mesmo necessário esta menina estar tanto tempo sem o colo de uma família com o coração cheio de amor para dar e condições monetárias para a criar?
O processo de adopção é conduzido de acordo com uma metodologia própria que visa o interesse da criança e não da família que quer adoptar, argumento válido com o qual estou plenamente de acordo. Não ponho em causa os parâmetros que devem ser tidos em conta nem quaisquer procedimentos, pois é importante que se avaliem as condições habitacionais e as condições psicológicas dos adoptantes, ponho em causa, isso sim, o tempo que todo este processo demora e, consequentemente, o tempo que estas crianças estão nestas instituições.
Seja como for, esta é uma história feliz! "Parir é dor, criar é amor."Marcadores: Adopção
Rabiscado por Gabriela as 11:06 AM
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22 janeiro 2010
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Conversas nossas
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Frequentemente: - Filho, anda vestir-te, se faz favor! Rápido, porque já estamos atrasados! – digo-lhe eu. - Ó, mamã, todos os dias dizes isso! – responde-me ele.
- Filhote, porta-te bem! - Eu estou a potar bem! - defende-se ele. - Não estás não! - Amanhã, eu póto bem!- promete-me ele. - Não é amanhã, é agora que é quero que te portes bem!
Um dia destes: - Queres jantar? - pergunto-lhe eu. - Não, já comi hoje! – responde-me ele.
Hoje: - Mamã, é hoje que vamos à casa azul (Imaginarium)? - pergunta-me ele. - Não, filho, hoje vamos a casa da tia Bela, porque ela faz anos.- digo-lhe eu. - Boa, mamã, tenho uma ideia, vamos à casa azul compar uma penda pá tia Bela! – diz-me ele. - Talvez, mas antes vamos jantar à avó Mélia. - informo eu. - Está bem! Mas, o melhor é irmos pimeiro à loja azul compar uma penda pá pima Mafalda! – opinou o sr. Ricardo. - Ó filho, a prima Mafalda e o primo André não estão cá, estão com a mamã deles no Porto! - Ó! Então, compamos um animalzinho pa mim! – solucionou ele.Marcadores: Desenvolvimento
Rabiscado por Gabriela as 1:22 PM
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18 janeiro 2010
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Irritada!
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Pude gozar de um fim-de-semana em família, tenho a casa como gosto e descansei, mas… … após uma noite mal dormida, tudo me irrita.
Irritam-me os condutores que circulam, na auto-estrada, sempre na faixa do centro.
Irrita-me a passividade de algumas pessoas, o andar vagaroso por entre as gentes, o “deixa andar”, a incompetência, a inadaptação e a inércia.
Irritam-me os comentários: “detesto gramática”, “temos que fazer isso agora?”, “esta matéria não serve para nada!”, “o trabalho é individual? Não podemos fazê-lo em grupo?”, “não gosto nada de ler!”…
Irrita-me a ignorância!
Irritam-me as pessoas que querem ter sempre razão, egocêntricas, que não se olham ao espelho, que não analisam os factos objectivamente e que se julgam detentoras de uma verdade incontestável.
Irrita-me a inconsciência!
Irrita-me a chuva, a roupa molhada, o chapéu-de-chuva!
Irrita-me a pergunta repetida dia a dia, semana a semana, mês a mês: “então, quando é que vem a menina?” Porque será que isto me irrita?
Estou irritada com o facto de não poder ficar com o meu filho em casa e ter que o entregar ao cuidado de gente “estranha”, que não tiveram o cuidado de me informar, na semana passada, que havia meninos doentes na sala, dois deles estão hospitalizados com broncopneumonia.
Estou irritada, mas já me passa!Marcadores: Estado de espírito.
Rabiscado por Gabriela as 12:24 PM
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13 janeiro 2010
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Ainda por aqui!
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Olá!
Espero que tenham entrado com o pé direito em 2010!
Nós entrámos com saúde e na companhia de amigos, logo foi cinco estrelas!
Eu continuo com muito trabalho, o papá também e o nosso pequeno tem andado ocupado, nos tempos livres… eh,eh,eh… com jogos didácticos em suporte digital que a tia Ângela e o tio Nuno lhe deram no Natal. É uma piada vê-lo jogar no computador com aquela mão pequenina a segurar no rato e a fazer deslocar o cursor de um lado para o outro! Joga sozinho e sabe bem onde deve clicar! Os jogos são narrados e orientados em várias línguas, o Ricardo escolhe a portuguesa mas, a determinada altura, muda para outro idioma e joga com a mesma destreza.
Na semana passada foi vacinado com a primeira dose da vacina da gripe A. Portou-se como um homem e não manifestou qualquer sintoma reactivo. Nós ainda hesitámos em vaciná-lo, mas após conselho médico, optámos por fazê-lo.
Já não usa chucha há uma semana. É certo que só foi viciado cerca de 8 meses, embora fosse um viciado compulsivo, contudo perguntou por ela no dia em que foi privado dela e nunca mais falou na dita! Fizemo-lo com o auxílio da educadora, que sugeriu que ele a levasse para a escolinha, porque o Pai Natal passaria por lá para a levar e entregar aos meninos mais pequeninos! Ele alinhou e nós assim fizemos.Marcadores: Desenvolvimento
Rabiscado por Gabriela as 5:57 PM
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02 janeiro 2010
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Feliz Ano Novo
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Desejo a todas as amigas, que nos acompanham neste cantinho, um excelente 2010.
Façam de cada momento uma situação especial, gozem o melhor da vida e vejam em cada pessoa uma pessoa única. Lutem pelos vossos direitos e respeitem os dos outros.
Aqui em casa, vivemos um dia de cada vez, pensando no futuro e analisando o passado sem mágoas. Do ano passado ficam boas recordações, algumas vitórias, uma ou outra dificuldade e uma grande perda, a do meu avô.
Como não me deixo afectar pela noção de "crise", que parece ser desculpa para tudo, espero um 2010 muito positivo.
Rabiscado por Gabriela as 11:17 AM
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