27 junho 2006

Felicidade

Ainda hoje li um e-mail cuja mensagem me fez reflectir durante um período. Falava de FELICIDADE, como a entendemos, o que buscamos para a alcançar, quando nos sentimos felizes, ou se alguma vez nos sentimos completamente felizes... Revi a minha vida e conclui que tenho tudo, neste momento, para me sentir a mulher mais feliz deste mundo e arredores. No entanto, tal como refere o mail, continuo a fazer projectos numa ansia desenfreada de conquistar a felicidade total. Mas existe felicidade total? Não estarei eu a viver essa felicidade e a não dar o devido valor à mesma? Cada vez que olho para o meu filho e beijo o meu marido tenho a certeza que não preciso de mais nada, contudo a minha cabeça não pára e esvoaça para novos horizontes. Estive 10 anos empenhada neste projecto: ser mãe. Envolvi-me muito, lutei com todas as forças, fiz o que me era possível para conseguir, chorei com as derrotas, venci-as e voltei ao início, sempre com uma fé enorme, mas simultaneamente triste. Eu era triste. Sinto que fui recompensada e isso transmite-me uma alegria indescritível. Parece que nasci para sonhar e fazer dos sonhos a minha batalha de vida, mas também me parece que nada vai ser como antes, pois primeiro estará sempre o meu filho e as necessidades manifestadas por ele. Por falar em filho! O Ricardo está lindo. Já está mais tempo acordado a fazer birrinha. Adora maminha. Se eu permitisse, estaria sempre ao peito. Detesta dormir na cama. Talvez porque se sente demasiado perdido na imensidão dos lençóis. Prefere dormir na cama dos papás, ou na alcofa. Teve hoje a primeira consulta no pediatra, segundo qual está tudo bem com o pimpolho. Já mede 48 cm e pesa 2,520 kg. Está um homem!!! eh,eh,eh! Gabriela ( Sofia, não quero deixar de te desejar uma hora bem pequenina e cheia de ternura e amor. Vai correr tudo bem! Tenho receio de não estar por perto quando for a tua hora, por isso aqui ficam os votos de FELICIDADES e um beijo cheio de carinho) Rabiscado por Gabriela as 8:25 PM